Conocimiento que no miente...

En este universo de “convicciones” en el que vivimos, todo parece iluminado por la razón y el conocimiento. 

Cada insignificante avance del hombre en el conocimiento de si mismo o de la naturaleza es prontamente anunciado como una gran conquista de la ciencia.

Las expresiones más repetidas nos hablan de lo que el hombre “ya conoce”, “ya domina” o “ya controla”.

Esta humanidad, a la que pertenezco, queda fácilmente extasiada con ese orgullo de quien se sabe capaz de ir develando fragmentos de lo desconocido, bajo la intensa luz de la ciencia.

Ocupados en el júbilo del éxito alcanzado, perdemos esa humildad de levantar la mirada y ver nuestra verdadera dimensión en el conjunto de la Creación.

Debe ser que solo así percibiríamos lo nada que somos y lo poco que sabemos y nuestro orgullo no nos deja.

Cada paso que damos en el dominio del conocimiento sirve, antes que nada, para comprender un poco mejor lo mucho que aún no conocemos.

El esfuerzo del hombre que busca la verdad sobre la vida o sobre el mundo es bueno y meritorio, pero lleva consigo el riesgo de hacerlo sentirse un ser superior, señor de si y del mundo...

YO DIGO: Es buena la ciencia y el provecho que de ella se obtiene. Pero no es ella quien alimenta mis aspiraciones.

He querido tener más, y cada vez más... y cuando mas he tenido, me he dado cuenta que no fue teniendo más que he suavizado el Verdadero hambre y la Auténtica sed.

No soy más feliz porque sé o tengo más. 

Soy hoy más feliz porque veo más y mejor quien soy y cuál es el sentido que tiene mi existencia. 

Y me doy cuenta de eso, porque encontré una luz diferente que ilumina mi razón y me enseña caminos nuevos.

Porque el apego que tengo a lo que aún no poseo, la convicción de juzgar que sé lo que todavía no aprendo, el orgullo de creerme alguien y las certezas apresuradas que guardo, ciegan y oscurecen mi alma.

Por eso abro los ojos de mi alma para ver la ingeniaría de la naturaleza, la arquitectura divina y la sabiduría del universo.

Ya puedo apreciar el regalo del agua que libremente se pasea por los arroyos, la flor que brota en terrenos áridos, las obras esculpidas por las manos ocultas de la madre naturaleza o el brillo de la mirada de un niño... 

¡ESO ES CONOCIMIENTO DE VERDAD...!

Conhecimento que não mente...

Neste universo de “convicções” em que vivemos, tudo parece iluminado pela razão e pelo conhecimento. 

Cada insignificante avanço do homem no conhecimento de si mesmo ou da natureza é prontamente anunciado como uma grande conquista da ciência.

As expressões mais repetidas falam-nos do que o homem “já conhece”, “já domina” ou “já controla”.

Esta humanidade, a que pertenço, fica facilmente extasiada com esse orgulho de quem se sabe capaz de ir revelando fragmentos do desconhecido, sob a intensa luz da ciência.

Ocupados com o júbilo do êxito alcançado, perdemos essa humildade de levantar o olhar e ver a nossa verdadeira dimensão no conjunto da Criação.

Deve ser porque só assim perceberíamos o nada que somos e o pouco que sabemos e o nosso orgulho não nos deixa ver.

Cada passo que damos no domínio do conhecimento serve, antes de mais, para compreender um pouco melhor o muito que ainda não conhecemos.

O esforço do homem que busca a verdade sobre a vida ou sobre o mundo é bom e meritório, mas carrega consigo o risco de fazê-lo sentir-se um ser superior, senhor de si e do mundo...

EU DIGO: É boa a ciência e o proveito que dela se obtém. Mas não é ela quem alimenta as minhas aspirações.

Quis ter mais, e cada vez mais... e quando mais tive, dei-me conta que não foi tendo mais que saciei a Verdadeira fome e a Autêntica sede.

Não sou mais feliz porque sei ou tenho mais.  

Sou, hoje, mais feliz, porque vejo mais e melhor quem sou e qual é o sentido da minha existência.

E dou-me conta disso, porque encontrei uma luz diferente que ilumina a minha razão e me mostra caminhos novos.

Porque o apego que tenho ao que ainda não possuo, a convicção de julgar que sei o que, todavia, não aprendi, o orgulho de crer que sou alguém e as certezas apressadas que guardo, cegam e ofuscam a minha alma.

Por isso abro os olhos da minha alma para ver a engenharia da natureza, a arquitectura divina e a sabedoria do universo.

Já posso apreciar a oferenda da água que livremente se passeia pelos riachos, da flor que brota em terrenos áridos, das obras esculpidas pelas mãos ocultas da mãe natureza ou do brilho do olhar de uma criança...

ISSO É CONHECIMENTO DE VERDADE...!

A.C.

26.01.2011