Distintas…pero inolvidables…!

No me acuerdo en los últimos años de no haber viajado al extranjero, en vacaciones, por lo menos durante diez días.

Este año, circunstancias de la vida me han enseñado a valorar las cosas realmente importantes y mis vacaciones han sido pasadas, lo más posible, próximo a mi casa.

La única extravagancia que he experimentado ha sido pasar un fin-de-semana prolongado en Alentejo.

Aunque siento que no lo debía haber hecho pero no me sentí en el derecho de impedir a mi esposo de “olvidar” la enfermedad de su padre por ese corto período de tiempo.

No he dejado, todavía, de ir a la playa durante quince días. Jamás me bañaba en el mar, porque el agua de las playas del norte de nuestro querido Portugal es demasiado fría.

Yo he dicho que no me bañaba no he dicho que no me mojaba!

Sí, porque he logrado manera de hacerlo.

Compré un frasco para gotear (no es un chiste) y mi marido cuando iba al baño lo llenaba. Después de una o dos horas al sol el agua se quedaba tan calientita que me acordaba hasta la temperatura de las playas de Cabo Verde!

Que mas podría pedir!?

Por la tarde regresábamos a casa y cumplía la rutina diaria que más placer me proporcionaba – visitar y dar un beso a mi suegro!

Fue esta rutina que alteró todos mis planes. Pero también fue esa misma rutina que me lleva a decir, sin sombra de duda, que estas han sido de las mejores vacaciones que he pasado en mi vida!

Diferentes...mas inesquecíveis...!

Não recordo nos últimos anos não ter saído do país, em férias, pelo menos durante dez dias.

Este ano, circunstâncias da vida ensinaram-me a valorizar as coisas realmente importantes e as minhas férias foram passadas, o mais possível, próximo de casa.

A maior extravagância que cometi foi passar um fim-de-semana prolongado no Alentejo.

Apesar disso, sinto que não o devia ter feito, mas não me senti no direito de impedir o meu marido de se abstrair da doença do pai por esse curto período de tempo.

Não deixei, no entanto, de ir à praia durante quinze dias. Apenas não tomava banho no mar, porque a água nas praias do norte do nosso querido Portugal é demasiado fria.

Eu disse que não tomava banho, não disse que não me molhava!

Sim, porque arranjei maneira de o fazer.

Comprei um borrifador (não tem piada) e o meu marido quando ia tomar banho enchia-o. Depois de estar uma ou duas horas ao sol a água estava a uma temperatura que até me fazia lembrar as praias de Cabo Verde!

Que mais podia pedir!?

Ao fim da tarde regressávamos a casa e cumpria a rotina diária que mais prazer me dava – visitar o meu sogro!

Foi esta rotina que alterou todos os meus planos.

Mas também foi essa mesma rotina que me leva a dizer, sem sombra de dúvidas, que estas foram das melhores férias que já passei na minha vida!

A.C.

02.09.2009