Páginas

Bem-vindos...

Vejo a chuva cair... o vento soprar... o sol entra pela minha janela... as nuvens passam. Tudo passa... E virão novos e bons tempos...

Bem-vindos...!

Veo la lluvia caer... el viento soplar... El sol entra por mi ventana y las nubes pasan... Todo pasa... Y vendrán nuevos y buenos tiempos...

¡Bienvenidos...!

(Alma Inquieta)

29 de novembro de 2010



¡Tiempo de nostalgia... y de sonrisas nuevas!





Hoy me desperté medio nostálgica... 

Quizás por el cielo gris que miro por mi ventana... 

Quizás porque se acercan las navidades y preferiría borrarlas del calendario... 

Y me pregunté... ¿qué te hace feliz, Amélia ??? 

¡...Y me quedé sorprendida con las respuestas...! 

Soy feliz caminando en un atardecer bajo la lluvia... Siento que el agua del cielo limpia mi alma y lleva mis tristezas al mismo ritmo con que rueda por mi cuerpo... 

Soy feliz escuchando el suave canto de los pájaros y el inconfundible sonido de los grillos al oscurecer. ¡Tanto que me recuerdan a mi niñez...! 

Soy feliz inspirando la frescura y el aroma a tierra mojada y del césped recién cortado... 

Me deleito caminando y mirando la huella de la noche que se durmió dejando sus lágrimas en la hierba... 

Me deleito contemplando la luna y leyendo los mensajes que me envías en cada estrella que brilla en el cielo... 

Me deleito con la sonrisa de mis hijos y el brillo de sus miradas... 

Soy inmensamente feliz con un abrazo de mi hija mezclado con el brillo de una lágrima que aflora a sus ojos... mientras me dice... “te quiero mucho mami...” 

Soy feliz recordando las travesuras de mis hijos cuando eran niños... 

Soy feliz escuchando tu voz hecha melodía... que tiene el poder de iluminar mi rostro... 

Soy feliz almorzando con mis padres... Soy feliz hasta escuchando las bromas de mi padre para enojar a mi madre...! 

Soy feliz recordando a mi suegro...! Aunque me caigan lágrimas de saudade... como ahora... 

Soy feliz con las cosas que hacen feliz a un niño..., pero tardé en darme cuenta de eso... ¡cómo tardé...! 

Hoy, más que nunca, entiendo lo que quería decir Picasso con esta frase...“A los 10 años ya pintaba como uno de los grandes del Renacimiento... ¡pero tardé otros 50 para volver a pintar como un niño!” 

Los niños lo dicen todo... no dejan nada por decir... 

Mi hija cuando era niña me decía... “Mami... te quiero mucho... te quiero hasta al cielo...!” El cielo era el límite... 

Yo, como ellos, a las personas que quiero y amo, ahora, se los expreso..., así..., con todas las letras! 

¡Que no daría yo, hoy, por pintar una tela con los colores de las sonrisas de los que ya no están conmigo...!!! 

Como eso no es posible... la pinto con mi sonrisa y hago de las estrellas el mensajero hasta el cielo para que ahí..., esos tres ángeles que la vida me quitó..., le den los retoques con el color que yo no fui capaz..., el color de sus sonrisas... 


¡Pero mi sonrisa viaja y se une a la de ellos y hacemos, no una pintura, ni pintamos una acuarela...! ¡Hacemos de ellas toda una exposición de sonrisas...! 

Y junto, con esa tela, va un beso del ángel que tengo conmigo... porque, también a ellos, los quería mucho... ¡hasta al cielo...!!!






Tempo de nostalgia... e de sorrisos novos!


Hoje acordei meio nostálgica... 

Quiçá pelo cinzento do céu que vejo através da minha janela... 

Quiçá porque se aproxima o Natal e preferiria limpá-lo do calendário... 

E perguntei-me... que te faz feliz, Amélia??? 

E fiquei surpreendida com as respostas...! 

Sou feliz caminhando à chuva num entardecer... Sinto que a água do céu limpa a minha alma e leva as minhas tristezas ao mesmo ritmo com que desliza pelo meu corpo... 

Sou feliz escutando o suave canto dos pássaros e o inconfundível som dos grilos ao anoitecer. Recordam-me tanto a minha infância...! 

Sou feliz inspirando a frescura e o aroma da terra molhada e da relva recém cortada... 

Deleito-me caminhando e descobrindo as marcas da noite que adormeceu deixando as suas lágrimas na erva... 

Deleito-me contemplando a lua e lendo as mensagens que me envias em cada estrela que brilha no firmamento... 

Deleito-me com o sorriso dos meus filhos e o brilho dos seus olhos... 

Sou imensamente feliz com um abraço da minha filha matizado com o brilho de uma lágrima que aflora aos seus olhos..., enquanto me diz... “amo-te muito mãe...” 

Sou feliz recordando as travessuras dos meus filhos quando eram crianças... 

Sou feliz escutando a tua voz feita melodia... que tem o poder de iluminar o meu rosto... 

Sou feliz almoçando com os meus pais... Sou feliz até escutando as piadas do meu pai para irritar a minha mãe...! 

Sou feliz recordando o meu sogro...! Ainda que me caiam lágrimas de saudade..., como agora... 

Sou feliz com as coisas que fazem feliz a uma criança..., mas demorei a dar-me conta disso..., como demorei...! 

Hoje, mais do que nunca, entendo o que queria dizer Picasso com esta frase...“Aos 10 anos já pintava como um dos grandes do Renascimento..., mas demorei outros 50 para voltar a pintar como uma criança!” 

As crianças dizem tudo o que sentem... não deixam nada por dizer... 

A minha filha quando era pequena dizia-me... “Mãe... gosto muito de ti..., gosto de ti até ao céu...!” O céu era o limite... 

Eu, como eles, às pessoas que quero e amo, agora, expresso-o..., assim..., com todas as letras! 

Que não daria eu, hoje, por pintar uma tela com as cores dos sorrisos dos que já não estão comigo...!? 

Como isso não é possível... pinto-a com o meu sorriso e faço das estrelas o mensageiro até ao céu para que, aí..., esses três anjos que a vida me tirou..., lhe dêem os retoques com o colorido que eu não fui capaz..., a cor dos seus sorrisos... 


Mas o meu sorriso viaja e une-se ao deles e fazemos, não uma pintura, nem pintamos uma aguarela...! Fazemos delas uma admirável exposição de sorrisos...! 

E junto, com essa tela, vai um beijo do anjo que tenho comigo... porque, também a eles, os queria muito... até ao céu...!!!




A.C.
29.11.2010



24 de novembro de 2010



Ausencias cortas... recuerdos largos...!


Con permiso de Sergio, les presento un texto que en su día publicó en su blog El Puente... Gracias M.A.A. por prestarme tus palabras... que hoy reflejan mis Estados de Alma. Visiten su blog blog y verán porque lo admiro tanto...





No seré ausencia cuando no esté... sólo lo seré cuando ya no me recuerdes...!

Algún día no estaré..., pero no me iré si estoy anclado a tu recuerdo...

Y cuando las cuerdas de tu mente aten lo poco o lo mucho que sabes de mi... lo que sabes de mi serán puntadas de la costura que resiste... a los vientos del olvido...!

Porque el olvido es nada cuando nada es el hilo suelto de la trama que desteje los momentos unidos, en sucesión. Y el recuerdo es de nuevo un ovillo, materia prima que las agujas de tus pensamientos vuelven a tejer... y me recuerdan...!

Cuando sea yo ausencia duradera no pido para ella la eternidad... pido sí presencia que, eterna, no conozca su final...!

Y en la finitud de esta mi vida... pueda lograr plantar, abonar y en este presente, ver crecer, en mis propósitos, el árbol de los recuerdos infinitos...!  ¡...Y trato de regarlo cada día...!

Menos mal que no hay ausencias tan profundas, porque desde allí siempre me podrán rescatar... ni tan oscura, porque siempre me volverán a ver...!

Y  ya me verán  regresar y se cambiarán los roles de esta trama...

Las ausencias serán el recuerdo, el olvido morirá... y el recuerdo no tendrá sentido ya,  en su imposibilidad de poder conjugarse en  tiempo presente...!

¡Y yo seré un Hoy...!

Ahí será... que no me iré para siempre... y será que no estaré por siempre.

Pero mientras, no me despidas porque  así, me darás el golpe mortal de la ausencia. Dale, mejor, vida a mi presencia...!

Así lograras que ahora que, cuando no me haya ido..., esté y me veas.

Y que, cuando no esté y no me veas..., yo jamás me vaya...!


¿NOS VEMOS AL REGRESO...?

¡ESPÉRAME... BUSCAME ENTRE LETRAS...!

¡...AHI ESTARÉ...!


"TODAS LAS AUSENCIAS SON CORTAS...
CUANDO LOS RECUERDOS  SON LARGOS..."






Com permissão de Sergio, apresento-lhes um texto que há pouco dias publicou no seu blog El Puente...  Obrigada M.A.A. por emprestar-me as tuas palavras... que hoje reflectem os meus Estados de Alma. Visitem o seu blog blog e verão porque o admiro tanto...



Ausências curtas... grandes lembranças...!
  

Não serei ausência quando não esteja... só o serei quando já não me recordes...!

Algum dia não estarei..., mas não me irei se estou ancorado à tua recordação...

E quando as cordas da tua mente atem o pouco ou o muito que sabes de mim... o que sabes de mim serão pontos da costura que resiste... aos ventos do esquecimento...

Porque o esquecimento é nada quando nada é o fio solto da trama que desfaz os momentos unidos, em sucessão. E a recordação é de novo um novelo, matéria-prima que as agulhas dos teus pensamentos voltam a tecer... e me recordam...

Quando eu seja ausência duradoira não peço para ela a eternidade... peço, sim, presença que, eterna, não conheça o seu final...!

E na finitude desta minha vida... logre plantar, abonar e neste presente ver crescer, nos meus propósitos, a árvore das lembranças infinitas...! E trato de regá-la dia-a-dia...!

Menos mal que não há ausências tão profundas, porque desde aí sempre me poderão resgatar... nem tão escura, porque sempre me voltarão a ver...!

E já me verão regressar e mudar-se-á o rol desta trama...

As ausências serão uma lembrança, o esquecimento morrerá... e a recordação deixará de ter sentido já, na sua impossibilidade de poder conjugar-se no tempo presente...!

E eu serei um Hoje...!

Aí será... que não me irei para sempre... e será que não estarei para sempre.

Mas por enquanto, não me despeças, porque assim, dar-me-ás o golpe mortal da ausência. Dá, antes, vida à minha presença...!

Assim lograrás que agora que, quando não tenha ido..., esteja e me vejas.

E que, quando não esteja e não me vejas..., eu jamais me vá...!


VEMO-NOS NO REGRESSO...? 

ESPERA-ME... PROCURA-ME ENTRE LETRAS...!

...AÍ ESTAREI...!



"TODAS AS AUSÊNCIAS SÃO CURTAS... 
QUANDO AS RECORDAÇÕES SÃO GRANDES..."



Sergio
(Publicado en El Puente el 14.11.2010)




21 de novembro de 2010



¡SAUDADE...!





Saudade..., es melodía que embarga mis sentidos... y te siente, aunque no estés...!
Ausencia que duele de tan presente...
Una tristeza intrusa que invade mi mirada...
Desánimo que insiste en habitar en mis días...
Angustia, que te crees con el derecho de robarme la alegría..., abdica de tu poder y fuerza y deja libre mi camino...!
Deja abierta la puerta para que entre la luz...
Entra también TÚ... devolviéndome la sonrisa... que es la mejor canción...!


SAUDADE...!

Saudade..., é melodia que embarga os meus sentidos..., e te sente, ainda que não estejas...!

Ausência que dói de tão presente...
Uma tristeza intrusa que invade o meu olhar...
Desânimo que insiste em habitar os meus dias...
Angustia, que te crês no direito de roubar-me a alegria..., abdica do teu poder e força e deixa livre o meu caminho...!
Deixa aberta a porta para que entre a luz...
E entra também TU... devolvendo-me o sorriso... que é a melhor canção...!



A.C.
21.11.2010


18 de novembro de 2010



Escucha mi silencio...





Cuando mis palabras sean misterio
y mi idioma una clave...
¡Solo escucha mi silencio...
y podrás leer mi Alma...!



*******


Quando as minhas palavras sejam mistério
e o meu idioma um código...
Apenas escuta o meu silêncio...
e poderás ler a minha Alma...!




A.C.
18.11.2010



10 de novembro de 2010



¿Quién soy yo...?





Soy quien ha recorrido carreteras, calles, caminos o senderos... y por ello ha descubierto que no hay recorridos fáciles... 

Soy la que pisó caminos de blanca y suave nieve... y en esas ocasiones, a veces, ha escuchado el sonido de los silencios...

Soy la que recorrió sendas pedregosas con la intención de tomar atajos para acortar caminos... y, muchas veces, también, he debido pagar el precio por esa osadía...! Pero lo pagué y seguí.

Soy una que atravesó desiertos de tristezas y en ellos sintió sed de alegrías, de esperanzas, de ánimos, alientos y fuerzas nuevas para seguir...

Yo soy aquella que se ha cruzado con torrentes de aguas enfurecidas. (Me hicieron notar mi pequeñez y mi indefensión, pero, a la vez, ellos me anunciaban el final del mis desiertos...!) 

También soy la que, en estos caminos de la vida, subió a la cumbre de las montañas y vio cuadros de una belleza impar, pintados por una mano invisible, solo comparable a la belleza humilde de la hoja que se desprende del árbol... adornando el suelo de mis Otoños...! 

Soy la que bajó a la profundidad de los valles y vislumbró allí una profusión de vida...! 

¿Dónde...? ...En la flor que insiste, persistente, en romper y nacer a la vida..., en los peces que juegan en el arroyo..., en los pájaros que ensayaban una serenata a la par que estrenaban vuelos nuevos....! 


¡Pero, por sobre todo, soy un Alma Inquieta que no se detendrá en el camino mientras no vea la meta...! 

¿Cuánto falta...? No lo sé...! 

¡Solo sé que llegaré...! 

Aunque, para eso, de vez en cuando, tenga que enviarte un pedido de SOS para que vengas en mi auxilio...! 

¡Y siempre vienes...! 


De esa forma la victoria será toda mía. 

¡Y también, aunque parezca contradictorio..., en parte tuya...!




Quem sou eu...?



Sou alguém que percorreu estradas, ruas, caminhos ou atalhos... e por isso descobriu que não há percursos fáceis... 

Sou a que pisou caminhos de branca e suave neve... e, nessas ocasiões, às vezes, escutou o som dos silêncios... 

Sou a que percorreu sendas pedregosas com a intenção de tomar atalhos para encurtar caminhos... e, muitas vezes, também, teve que pagar o preço por essa ousadia...! Mas paguei-o e prossegui. 

Sou alguém que atravessou desertos de tristezas e neles sentiu sede de alegrias, de esperanças, de ânimos, alentos e forças renovadas para continuar... 

Eu sou aquela que se cruzou com torrentes de águas enfurecidas. (Fizeram-me notar a minha pequenez e a minha fragilidade, mas, ao mesmo tempo, anunciavam-me o final dos meus desertos...!) 

Também sou a que, nestes caminhos da vida, subiu ao cume das montanhas e viu quadros de uma beleza ímpar, pintados por uma mão invisível, apenas comparável à beleza humilde da folha que se desprende da árvore... adornando o solo dos meus Outonos...! 

Sou a que desceu à profundidade dos vales e vislumbrou aí uma profusão de vida...! 

Onde...? Na flor que insiste, persistente, em romper e nascer para a vida..., nos peixes que brincam no riacho..., nos pássaros que ensaiavam uma serenata ao mesmo tempo que estreavam novos voos...! 


Mas, sobretudo, sou uma Alma Inquieta que não se deterá no caminho enquanto não vir a meta...! 

Quanto falta...? Não sei...! 

Só sei que chegarei...! 

Ainda que, para isso, de vez em quando, tenha que enviar-te um pedido de SOS para que venhas em meu auxilio...! 

E sempre vens...! 


Dessa forma a vitória será toda minha. 

E também, ainda que pareça contraditório..., em parte, tua...!





A.C.
10.11.2010






Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...