Páginas

Bem-vindos...

Vejo a chuva cair... o vento soprar... o sol entra pela minha janela... as nuvens passam. Tudo passa... E virão novos e bons tempos...

Bem-vindos...!

Veo la lluvia caer... el viento soplar... El sol entra por mi ventana y las nubes pasan... Todo pasa... Y vendrán nuevos y buenos tiempos...

¡Bienvenidos...!

(Alma Inquieta)

25 de setembro de 2010



¡OTOÑO...!


Hoy quiero homenajear el Otoño y, para eso, no conozco mejores palabras que las de Sergio, así que le pedí permiso... para tomar una entrada de las suyas...

Cuando me lo permitió, Sergio me ha dicho:  "este no es un permiso... es UN REGALO DE MI OTOÑO... PARA TU OTOÑO..."

En nombre de mi Otoño, gracias M.A.A...

Para los que aún no lo conocen les invito a que visiten EL PUENTE, les va a encantar...

A.C.






¡OTOÑO...!


  
Te dicen "La estación de las hojas muertas".

Yo no lo creo...

Eres simplemente la época en que las hojas salen de gira PARA caminar a mi lado...

Con ellas, mi soledad ya no es, pues miles encuentro a mi paso...

Y al son de su resquebrajado sonido puedo oír música natural llenando mis silenciosos momentos... 

Por eso, para mí, Otoño sabe a compañía y sonidos...

También significa “Horizonte" que es a la vez sinónimo de buen futuro ya que, en ti, Otoño, puedo mirar hacia el infinito y mirar mucho más allá de lo que las hojas, antes verdes, les permitían, a mis ojos, ver...

En cada hoja que se despide de su árbol y cae al suelo, asisto embelesado al esperado encuentro entre ésta y la húmeda tierra que le dio primaveral vida...

Y me sabe al encuentro de dos seres: "hija hoja y madre tierra".

Por eso, otoño también es "encuentro" y de los que se sueñan...!

Te dicen "la estación de las hojas muertas..."

Me pregunto... ¿donde está la muerte en ti...? Si cuando camino me puedes acompañar... O mis silencios puedes llenar... ¡Eso es vida...!

¿Donde está la muerte si tan solo eres deposito de vida oculta que al cabo de meses reaparecerá en color...?

Y esas hojas que, amarillas, hoy se funden con tierra, son fértiles brotes que me regalarán, sin duda, a su hija primavera...

Por eso, otoño..., ya no eres, para mí, estación de hojas muertas...! 

Te ofrezco mi jardín para que reposes en él pues, desde hoy, ya serás para mí... "la estación de las hojas que duermen..."! 

Y me voy en silencio para que duerman trimestral sueño... 

Pues quiero tener la dicha de estar cuando sus ojos se abran para llenar de luz y color cada uno de mis muchos y restantes días...! 



Autor: Sergio




OUTONO...!


Chamam-te "A estação das folhas mortas".

Eu não acredito...

És simplesmente a época em que as folhas saem de passeio PARA caminhar a meu lado...

Com elas, a minha solidão já não é, pois mil encontro à minha passagem...

E ao som do seu quebradiço ruído posso ouvir música natural enchendo os meus silenciosos momentos... 

Por isso, para mim, Outono constitui companhia e sons...

Também significa “Horizonte" que é, em simultâneo, sinónimo de bom futuro, já que, em ti, Outono, posso olhar para o infinito e ver muito além do que as folhas, antes verdes, lhes permitiam, aos meus olhos, ver...

Em cada folha que se despede da sua árvore e cai ao chão, assisto embelezado ao esperado encontro entre esta e a húmida terra que lhe deu primaveril vida...

E me sabe ao encontro de dois seres: "filha folha e terra mãe".

Por isso, Outono também é "encontro" e dos que se sonham...!

Chamam-te "a estação das folhas mortas..."

Pergunto-me... onde está a morte en ti...? Se quando caminho me podes acompanhar...! Ou os meus silêncios podes preencher...! Isso é vida...!

Onde está a morte se apenas és depósito de vida oculta que passados meses reaparecerá em cor...?

E essas folhas que, amarelas, hoje se fundem com terra, são férteis rebentos que me oferecerão, sem dúvida, a sua filha primavera...

Por isso, Outono..., já não és, para mim, estação de folhas mortas...!

Ofereço-te o meu jardim para que repouses nele pois, desde hoje, já serás para mim... "a estação das folhas que dormem..."!

E afasto-me em silêncio para que durmam o trimestral sono...

Pois, quero ter a dita de estar quando os seus olhos se abram para encher de luz e cor cada um dos meus muitos e restantes dias...!


Autor: Sergio


Hoje quero homenagear o Outono e, para isso, não conheço melhores palavras que as de Sergio, assim pedi-lhe permissão... para publicar uma entrada das suas...

Quando mo permitiu, Sergio disse-me: “isto não é uma permissão... é UM PRESENTE DO MEU OUTONO... PARA O TEU OUTONO...”

Em nome do meu Outono, obrigada M.A.A....

Para os que ainda não o conhecem convido-os a que visitem EL PUENTE, vão ficar encantados...



A.C.



18 de setembro de 2010



Miradas que casi no ven...



«Cuando pienso lo que sería para mi familia vivir aquí, durante 20 años, me quedo aterrorizado»

Pues sí... 

Esta frase fue proferida por António Guterres, el alto-comisario para los refugiados de las Naciones Unidas, en el campo de refugiados de Kakuma. 

El campo de refugiados de Kakuma, en Kenia, tiene, actualmente, 75 mil habitantes. Las Naciones Unidas temen que el número pueda crecer a consecuencia de la escalada de violencia en Somalia o de los tiempos difíciles que se avecinan en otros países de la región. 

En esas zonas, el agua escasea y el calor abre heridas en la tierra. 

Kakuma - la tierra de nadie - situado en el norte de Kenia, está próximo de las fronteras de Sudan y de Uganda. Más de cincuenta por ciento de los refugiados, ha venido de Somalia, pero hay también personas de Sudan, Etiopia, Congo, Ruanda, Uganda y de Burundi. 

La capital somalí ha sido escenario de intensos combates en las dos últimas semanas entre tropas gubernamentales, apoyadas por fuerzas de la Unión Africana, y los rebeldes islamistas al-Shabab, que controlan la parte más grande del centro y sur del país. Durante este período, han muerto, ya, al menos 230 personas y muchos miles han huido. 

Al Kenia llegó, también, Al-Bashir, presidente de Sudan, que tiene un pedido de captura emitido por el Tribunal Penal Internacional (TPI) que lo acusa de haber dirigido el genocidio en la región de Darfur. 

El presidente de Kenia, en vez de respetar los Derechos Humanos y las órdenes del Tribunal de La Haya, resuelve ignorarlos y desafiarlos al invitar Al-Bashir, no para visitar el campo de refugiados, sino para estar presente en la firma formal de la nueva Constitución del País. 

El Gobierno keniano, que en los últimos días ha sufrido una enérgica reprobación de la comunidad internacional por haber invitado el presidente de Sudan para la firma formal de la nueva Constitución - un momento de fiesta en el país por prometer traer consigo más democracia y refuerzo de los derechos cívicos - presentó Al-Bashir en la comitiva de invitados. 

Más que con palabras hay que demostrar con acciones el respeto por los derechos cívicos donde se incluyen los derechos básicos de cualquier ciudadano...

Qué forma más innoble ha tenido Kenia de demostrarlo...!

Hasta cuándo se va seguir permitiendo la dramática situación que se vive en Somalia, con una escalada creciente de violencia? Y en Sudan? Y en el Congo?

Hasta cuándo la Comunidad Internacional va a acallar su voz permitiendo que se sofoquen los gritos de los somalíes, de los sudaneses o de los congoleses?

Las armas matan, pero la indiferencia y el silencio también... las primeras matan el cuerpo..., los segundos la ilusión y al alma...!






Olhares que quase não vêem...


«Quando penso no que seria a minha família viver aqui, durante 20 anos, fico aterrorizado»

Pois é...

Esta frase foi proferida por António Guterres, o alto-comissário para os refugiados das Nações Unidas, no campo de refugiados de Kakuma.

O campo de refugiados de Kakuma, no Quénia, tem, actualmente, 75 mil habitantes. As Nações Unidas temem que o número possa vir a crescer em consequência da escalada de violência na Somália ou dos tempos difíceis que se avizinham em outros países da região.

Nessas paragens, a água escasseia e o calor abre feridas na terra.

Kakuma - a terra de ninguém - situado no norte do Quénia, está próximo das fronteiras do Sudão e do Uganda. Mais de cinquenta por cento dos refugiados, veio da Somália mas há também pessoas do Sudão, Etiópia, Congo, Ruanda, Uganda e do Burundi.

A capital somali tem sido cenário de intensos combates nas duas últimas semanas entre tropas governamentais, apoiadas por forças da União Africana e os rebeldes islamistas al-Shabab, que controlam maior parte do centro e sul do país. Durante este período, morreram, já, pelo menos 230 pessoas e muitos milhares fugiram.

Ao Quénia chegou, também, Al-Bashir, presidente do Sudão, que tem um mandato de captura lançado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) que o acusa de ter dirigido o genocídio na região do Darfur.

O presidente do Quénia, em vez de respeitar os Direitos Humanos e as ordens do Tribunal de Haia, resolve desrespeitá-los e desafiá-los ao convidar Al-Bashir, não para visitar o campo de refugiados, mas para estar presente na assinatura formal da nova Constituição do País.

O Governo queniano, que nos últimos dias tem sofrido uma enérgica censura da comunidade internacional por ter convidado o presidente do Sudão para a assinatura formal da nova Constituição - um momento de festa no país por prometer trazer consigo mais democracia e reforço dos direitos cívicos - apresentou Al-Bashir na comitiva de convidados.

Mais que com palavras há que demonstrar com acções o respeito pelos direitos cívicos onde se incluem os direitos básicos de qualquer cidadão...

Que forma mais ignóbil teve o Quénia de o demonstrar...!

Até quando se vai continuar a permitir a situação dramática que se vive na Somália, com uma escalada crescente de violência? E no Sudão? E no Congo?

Até quando a Comunidade Internacional vai calar a sua voz permitindo que se sufoquem os gritos dos somalis, dos sudaneses ou dos congoleses?

As armas matam, mas a indiferença e o silêncio também... as primeiras matam o corpo..., os segundos a ilusão e a alma...!





A.C.
18.09.2010 




11 de setembro de 2010



Hoy... un día especial...




Foto de A.C.



Me he preguntado “qué” es lo que hace “especial” a un día...

He preguntado y me han dicho “una fecha de un suceso”.

¿Un cumpleaños?

¿Un aniversario?

¿Una festividad?

He pensado que la palabra especial es la que se utiliza para indicar que algo es “diferente...”

Y también he analizado cada uno de mis días... y he descubierto, con sorpresa, que todos han sido deferentes unos de otros...!

Eso quiere decir que..., desde que nací..., todos mis días han sido “Especiales”!  Sí...

Hoy, por ejemplo, es un día especial, porque no se parece, en muchas de sus formas, al de ayer...!

Y mañana ya no será igual a hoy.

¡Y así, sucesivamente...!

Todos mis días tienen ese “qué sé yo...” que hace que sea lindo verlo nacer, acompañarlo en sus horas e irme a dormir con su fin...!

Cada día tiene ingredientes que hace que su sabor sea diferente al día de los demás...

¡Y he descubierto que muchos de esos ingredientes... son mi responsabilidad...!

Cada día tiene notas que hacen que mis días suenen diferentes a como suenan los días de los que están a mi lado y eso se debe a que yo soy una compositora de mi vida.

¡Y de mi depende hacer una “opera prima” de mi vida o un simple estribillo pegadizo y pasajero...!

Por eso quiero decir que hoy no hay cumpleaños..., no hay festividad alguna..., no hay aniversarios..., no hay celebraciones..., pero eso no evita que, este mi día, sea "especial"...

Y es especial solo porque "es" y nada más...!

Quiero compartirlo con mi alma..., con mis seres queridos..., con mis amigos..., con la vida...! Sí...!

Nunca habrá un día como hoy..., por eso quisiera hacer de lo sencillo lo mejor..., de lo pequeño lo grandioso..., de lo triste lo alegre..., del fracaso lo realizable..., de lo extraviado lo recuperable...!

Este día será una gran función y no me la quiero perder..!

Vestiré mis mejores galas e iré a su encuentro y juntos haremos un espectáculo inolvidable...

Por eso será “especial”, porque fue hecho para mí... y me queda como anillo a mi dedo...

Seguro tú tendrás el tuyo...

Yo aquí y tú allá haremos que, a este día, valga la pena vivirlo...!



Foto de A.C


Hoje... um dia especial...

Perguntei-me “que” é o que faz “especial” a um dia...

Perguntei e disseram-me “a data de um acontecimento”.

Um aniversário?

Uma festividade?

Pensei que a palavra especial é a que se utiliza para indicar que algo é “diferente...”

E também analisei cada um dos meus dias... e descobri, com surpresa, que todos foram diferentes uns dos outros...!

Isso quer dizer que..., desde que nasci..., todos os meus dias têm sido "Especiais"! Sim...!

Hoje, por exemplo, é um dia especial, porque não se parece, em muitas das suas formas, ao de ontem...!

E amanhã já não será igual a hoje.

E assim, sucessivamente...!

Todos os meus dias têm esse “que sei eu...” que faz que seja lindo vê-lo nascer, acompanhá-lo nas suas horas e ir dormir com o seu fim...!

Cada dia tem ingredientes que faz que o seu sabor seja diferente do dia dos demais...

E descobri que muitos desses ingredientes... são minha responsabilidade...!

Cada dia tem notas que fazem que os meus dias soem diferentes do que soam os dias dos que estão a meu lado e isso deve-se a que eu sou uma compositora da minha vida.

E de mim depende fazer uma “ópera-prima” da minha vida ou um simples estribilho pegadiço e passageiro...!

Por isso, quero dizer que hoje não há aniversários..., não há festividade alguma..., não há festejos..., não há celebrações..., mas isso não evita que este meu dia seja “especial...”

E é especial só porque “ é ” e nada mais...!

Quero partilhá-lo com minh’alma..., com os meus seres queridos..., com os meus amigos..., com a vida...! Sim...!

Nunca haverá um dia como hoje..., por isso quisera fazer do simples o melhor..., do pequeno o grandioso..., do triste o alegre..., do fracasso o realizável..., do extraviado o recuperável...!

Este dia será um grande espectáculo e não o quero perder...!

Vestirei as minhas melhores roupas e irei ao seu encontro e juntos faremos uma representação inolvidável...

Por isso será “especial”, porque foi feito para mim... e fica-me como anel para o meu dedo...

Seguramente tu terás o teu...

Eu aqui e tu além faremos que, este dia, valha a pena vivê-lo...!





A.C. (Cptd.)
11.09.2010




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...